Voltar a contribuir ao INSS é um tópico relevante para trabalhadores que, por algum motivo, interromperam seus pagamentos.
Esta questão é crucial para assegurar a proteção social, garantindo benefícios futuros como aposentadoria, auxílio-doença, e outros.
É essencial compreender não apenas os benefícios de manter contribuições regulares, mas também os procedimentos para regularizar a situação após um período de afastamento.
A seguir, entenda detalhadamente esses aspectos, conheça informações práticas para aqueles que desejam se regularizar junto ao INSS.
Benefícios de contribuir regularmente com o INSS
Contribuir regularmente com o INSS traz inúmeros benefícios para os trabalhadores brasileiros.
Primeiramente, ao manter as contribuições em dia, o segurado assegura o direito à aposentadoria, seja por idade, tempo de contribuição ou invalidez.
A regularidade nas contribuições também garante acesso a benefícios por incapacidade, como o auxílio-doença, que é fundamental em casos de acidentes ou doenças que impeçam o trabalhador de exercer suas atividades laborais.
Além disso, o INSS oferece auxílio-maternidade, que é um suporte financeiro indispensável para as trabalhadoras durante o período de licença-maternidade.
Outro benefício importante é a pensão por morte, que garante segurança financeira para os dependentes do segurado em caso de falecimento.
Este benefício é essencial para a estabilidade das famílias, assegurando que os dependentes não fiquem desamparados financeiramente.
Além disso, o segurado tem direito ao auxílio-reclusão, destinado aos dependentes de trabalhadores de baixa renda que estejam presos, oferecendo suporte financeiro durante o período de reclusão. Manter as contribuições regulares é, portanto, uma medida de segurança para o futuro do trabalhador e de sua família.
Por fim, a regularidade nas contribuições ao INSS é crucial para o acesso a serviços e benefícios assistenciais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) para idosos e pessoas com deficiência de baixa renda.
Este benefício é fundamental para garantir uma vida digna a pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Dessa forma, contribuir regularmente com o INSS é essencial para garantir a proteção social e a segurança financeira em diversas situações da vida.
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É possível voltar a contribuir depois de um tempo sem fazer isso?
Sim, é possível voltar a contribuir com o INSS mesmo após um período de afastamento. Existem várias opções para regularizar a situação, dependendo do tempo em que o segurado ficou sem contribuir e de sua condição atual de trabalho.
Para quem estava empregado e perdeu o vínculo com o empregador, é possível retornar à condição de contribuinte individual, pagando as contribuições por conta própria.
Nesse caso, é necessário realizar a inscrição como contribuinte individual no site do INSS ou diretamente em uma agência da Previdência Social.
Para trabalhadores autônomos ou microempreendedores individuais (MEI), o processo de regularização é relativamente simples.
O MEI, por exemplo, pode retomar suas contribuições utilizando o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), que inclui a contribuição ao INSS.
Já os autônomos podem calcular as contribuições em atraso e efetuar o pagamento retroativo para regularizar sua situação. O INSS permite a emissão de guias para pagamento de contribuições em atraso, facilitando a regularização.
No caso de trabalhadores desempregados, é possível voltar a contribuir como segurado facultativo, uma categoria destinada a pessoas sem renda própria, como donas de casa e estudantes.
Esses segurados devem se inscrever no INSS e começar a pagar as contribuições mensais. É importante lembrar que o INSS oferece a possibilidade de negociar e parcelar contribuições em atraso, tornando o processo mais acessível para quem precisa regularizar sua situação financeira.
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Como voltar a contribuir com o INSS?
Para voltar a contribuir com o INSS, o primeiro passo é identificar a categoria de contribuinte na qual se enquadra.
Trabalhadores autônomos e MEIs podem acessar o Portal do Empreendedor para emitir o DAS, enquanto contribuintes individuais e facultativos devem utilizar o site do INSS ou ir a uma agência para fazer a inscrição ou atualização cadastral.
Após a inscrição, é necessário calcular o valor das contribuições devidas e emitir as guias de pagamento.
Como emitir os boletos de contribuição?
Para emitir boletos, o contribuinte deve acessar o site da Receita Federal ou o portal Meu INSS. No Meu INSS, é possível gerar a Guia da Previdência Social (GPS), que pode ser paga em bancos ou casas lotéricas.
A plataforma também permite calcular as contribuições em atraso, oferecendo a opção de parcelamento. É importante seguir as instruções detalhadas no site e preencher corretamente os dados solicitados para evitar problemas futuros.
Dúvidas sobre a contribuição
Em casos de dúvidas ou dificuldades, é recomendável buscar orientação junto ao INSS, que disponibiliza atendimento telefônico e presencial.
Manter-se informado sobre os prazos e procedimentos é crucial para garantir que as contribuições sejam regularizadas de forma correta e eficiente.
Dessa maneira, o segurado assegura o acesso a todos os benefícios oferecidos pelo sistema previdenciário brasileiro, garantindo sua proteção social e a de seus dependentes.
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